quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Há dias que ...

Há dias que precisamos de um café.
Há dias que precisamos de um abraço.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Um café e um amor, quentes por favor

Querem-se em noites silenciosas e estreladas, em manhãs demoradas com a relva a servir de colchão. Quando chegam, vêm a fumegar…de cheiros, sabores e sensações. Cada gole que se dá, obriga-nos a fechar os olhos e saboreá-lo…nem muito nem pouco doce.

É como dar e não dar a volta ao mundo. Consoantes e vogais que se agarram, ajustam e combinam. Vêm do interior da garganta até à ponta dos dedos, rápidas, ágeis e soltas.

Têm sempre perfumes diferentes: cedro, frutos ou florais, jasmin ou madeiras. São companhia de escuros fins-de-tarde. Quando está frio aquecem corpo e alma. O frio que fique lá fora, porque cá dentro, os dedos enrolam-se á volta de sonhos e aquecem-se com palavras.

Umas vezes traçam rotinas, hábitos e vícios. Outras, esquecem-se dias e horas, deixam-se os sapatos no chão e voa-se lá para cima, para lá da janela. Os cabelos espalham-se no vento e os braços mergulham em abraços ardentes.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pra você guardei o amor

“Pra você guardei o amor, que nunca soube dar. O amor que tive e vi sem me deixar sentir, sem conseguir provar, sem entregar, e repartir.

Pra você guardei o amor, que sempre quis mostrar. O amor que vive em mim, vem visitar, sorrir, vem colorir, vem esquentar e permitir.”